Do sítio UJS-Brasil
Essa semana a série especial , “Jovens, candidatos e socialistas”, apresenta Deborah Evellyn.
Nascida em Mineiros (GO), mudou-se para Goiânia em 2010 para cursar licenciatura em Geografia na Universidade Federal de Goiás (UFG).
Decidida a se tornar professora, ingressou no início da graduação no projeto “Comunidade Faz-Arte”, um cursinho pré-vestibular popular para estudantes que não têm condições de pagar pelo ensino privado, no qual ministrou aulas até o ano passado.
Candidata ao cargo de Deputada Estadual pelo Partido Comunista do Brasil no estado de Goiás, e com apenas 22 anos, Deborah afirma qie “a juventude tem uma característica muito própria, a ousadia, a determinação e a garra.
Essa vontade de fazer as coisas acontecerem é fundamental para que possamos estabelecer uma nova relação entre as instituições e o povo”.
Mas quando questionada sobre a relação entre a sua candidatura e o fato de ser jovem pondera “acredito que uma candidatura jovem, por si só, não é suficiente para que os anseios da juventude sejam representados.
Da mesma forma, não acho que uma mulher vá, necessariamente, defender as demandas feministas no parlamento.
Antes de tudo, é necessário que o projeto político seja progressista, compreenda a atual situação e conjuntura do país e tenha compromisso com as mulheres, trabalhadores, juventude e com um novo projeto nacional de desenvolvimento para o nosso país, estados e cidades”.
Sobre os acontecimentos de junho de 2013, em grande parte impulsionados pelos jovens, a candidata goiana acredita que aquele fenômeno mostrou uma clara crise de representação com as instituições políticas e apontou para a necessidade de aprofundarmos a nossa democracia, para ela, “é fundamental que essa nova política tenha condições de construir e apresentar soluções para os problemas de nossa sociedade em conjunto com o povo”.
Apesar de jovem, a trajetória de Deborah Evellyn apresenta um pouco de seu histórico em defesa dos interesses dos brasileiros.
Em 2011 foi eleita Coordenadora Geral do Centro Acadêmico de Geografia e, já em 2012, compôs a chapa que venceu as eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFG, sendo reeleita coordenadora geral da entidade em 2013.
Esse ano foi indicada para integrar a direção da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Quando questionada sobre seus projetos e principais pautas, Evellyn coloca que o estado de Goiás andou na contramão dos avanços conquistados durante os últimos 12 anos em outras partes do país.
A candidata cita “o sucateamento da Universidade Estadual de Goiás e sua instrumentalização política, a privatização da saúde pública por meio das OS, os constantes ataques à liberdade de expressão, a associação com o crime organizado e o caos da segurança pública” como exemplos de uma gestão que privilegia os grandes empresários em detrimento dos trabalhadores, das mulheres e da juventude, e demonstram que seu estado está no caminho errado.
Deborah ainda aponta que na educação “é preciso abolir a ilusória política de meritocracia vigente, investindo na valorização e na capacitação dos trabalhadores da educação.
É fundamental garantir também espaços dignos e saudáveis nas escolas e estabelecer uma nova relação da mesma com a comunidade”.
E sobre cultura afirma ser necessário garantir que as políticas públicas de cultura possam dar vazão “à enorme diversidade artística e cultural de nosso povo”.
O número é 65120!
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