Portal Vermelho
7 de Novembro de 2016 - 11h17
Tratando apenas do seu partido, o PCdoB, saiu de cinco prefeitos eleitos em 2012 para 46 neste ano. Do campo Flávio Dino, dos 217 municípios maranhenses, saíram vitoriosas as chapas em 153 – cerca de 70% do total de cidades do estado comandadas por estas forças.
“O resultado dá a Dino o feito de ser o único representante da esquerda que conseguiu um resultado expressivo nas urnas”, destacou o Estadão deste domingo (6) em manchete “Maranhão troca clã Sarney por comunistas”.
“Discursos do tipo ‘eu avisei’ não resolvem nada”
Fazendo uma crítica aos setores da esquerda, Flávio Dino chama a atenção para a renovação. Segundo ele, a política precisa se reinventar. “Primeiro, precisamos olhar mais para frente do que para trás. Acho que o que passou, passou. Não adianta ficar disputando agora críticas e autocríticas”, disse. Para ele, a esquerda deve se renovar e não ficar “às bandeiras clássicas”.
Flávio reafirmou em entrevista ao jornal que “o grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica”.
Frente partidária
“Tenho defendido há mais de um ano a tese de um rearranjo mais frentista, parecido com o do Uruguai. A esquerda deve buscar algum tipo de frente mais orgânica, que consiga atrair o chamado centro político. Quando me refiro ao centro político não me refiro à partido A ou B. Mas sim ao centro da sociedade.”
Sobre a reforma política antidemocrática que está em tramitação no Congresso Nacional que tem como um dos itens, a cláusula de barreira, o que prejudicaria a existência de partidos menores, como o PCdoB, Flávio Dino disse acreditar que com as eleições de prefeitos em cidades importantes como Rio de janeiro (PRB), Belo Horizonte (PHS) e Curitiba (PMN), com partidos que entrariam nesta cláusula, “fica mais difícil” que este projeto passe.
2018
“Lula pode até ser candidato. Mas, se for, deve ser de um movimento político mais amplo. Alguém de outro partido poderá ser o candidato dessa nova frente. Ciro Gomes está muito credenciado pela trajetória”, disse ao Estadão.
Flávio Dino reafirma necessidade de construção de frente ampla
Em entrevista ao Estadão publicada nesta segunda-feira (7), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) reafirma análise pós-resultado eleitoral, destacando que é preciso construir uma frente ampla que alinhe as forças progressistas e populares para as eleições de 2018. Para Dino, a esquerda “precisa parar de olhar para trás e começar a olhar para a frente”.
Reprodução
Em uma avaliação pós-eleitoral, o governador foi chamado pela grande imprensa de maior liderança política no Brasil, o “cabo eleitoral” que mais ganhou nestas eleições. Isso porque o campo Flávio Dino no Maranhão desbancou politicamente e definitivamente a família Sarney.
Tratando apenas do seu partido, o PCdoB, saiu de cinco prefeitos eleitos em 2012 para 46 neste ano. Do campo Flávio Dino, dos 217 municípios maranhenses, saíram vitoriosas as chapas em 153 – cerca de 70% do total de cidades do estado comandadas por estas forças.
“O resultado dá a Dino o feito de ser o único representante da esquerda que conseguiu um resultado expressivo nas urnas”, destacou o Estadão deste domingo (6) em manchete “Maranhão troca clã Sarney por comunistas”.
“Discursos do tipo ‘eu avisei’ não resolvem nada”
Fazendo uma crítica aos setores da esquerda, Flávio Dino chama a atenção para a renovação. Segundo ele, a política precisa se reinventar. “Primeiro, precisamos olhar mais para frente do que para trás. Acho que o que passou, passou. Não adianta ficar disputando agora críticas e autocríticas”, disse. Para ele, a esquerda deve se renovar e não ficar “às bandeiras clássicas”.
Flávio reafirmou em entrevista ao jornal que “o grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica”.
Frente partidária
“Tenho defendido há mais de um ano a tese de um rearranjo mais frentista, parecido com o do Uruguai. A esquerda deve buscar algum tipo de frente mais orgânica, que consiga atrair o chamado centro político. Quando me refiro ao centro político não me refiro à partido A ou B. Mas sim ao centro da sociedade.”
Sobre a reforma política antidemocrática que está em tramitação no Congresso Nacional que tem como um dos itens, a cláusula de barreira, o que prejudicaria a existência de partidos menores, como o PCdoB, Flávio Dino disse acreditar que com as eleições de prefeitos em cidades importantes como Rio de janeiro (PRB), Belo Horizonte (PHS) e Curitiba (PMN), com partidos que entrariam nesta cláusula, “fica mais difícil” que este projeto passe.
2018
“Lula pode até ser candidato. Mas, se for, deve ser de um movimento político mais amplo. Alguém de outro partido poderá ser o candidato dessa nova frente. Ciro Gomes está muito credenciado pela trajetória”, disse ao Estadão.
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Do Portal Vermelho, Eliz Brandão
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