Portal Vermelho
21 de Novembro de 2016 - 14h21
Em publicação na sua página no Facebook, o economista João Sicsú desmonta o argumento da "herança maldita" e mostra que Temer encontrou o país em uma situação fiscal melhor que aquela com a qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve que lidar, após duas gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Para comprovar sua tese, o professor da UFRJ contrasta os números da dívida pública em proporção do Produto Interno Bruto (PIB). "FHC fez as dívidas bruta e líquida do governo crescerem de forma extraordinária", constata Sicsú.
No Facebook, ele escreve que, segundo dados do Banco Central, no início do governo tucano, a dívida líquida era de 23,1% do PIB. Ao final, em 2002, era de 57,3%.
Desde que chegou ao Planalto, o presidente Michel Temer (PMDB) e sua equipe tentam colocar a culpa das dificuldades econômicas no gestão anterior, de Dilma Rousseff (PT).
Em publicação na sua página no Facebook, o economista João Sicsú desmonta o argumento da "herança maldita" e mostra que Temer encontrou o país em uma situação fiscal melhor que aquela com a qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve que lidar, após duas gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
No Facebook, ele escreve que, segundo dados do Banco Central, no início do governo tucano, a dívida líquida era de 23,1% do PIB. Ao final, em 2002, era de 57,3%.
E a dívida bruta alcançou 76,1% do PIB. "Foi uma administração fiscal desastrosa, ainda mais porque FHC propagava que fazia privatizações para reduzir o tamanho da dívida pública", avalia.
De acordo com o economista, o ex-presidente Lula "conseguiu inverter a lógica de barbeiragem fiscal" dos governos de Fernando Henrique e reduziu as dívidas bruta e líquida, como proporção do PIB, respectivamente, para 64,7% e 37,4%.
"A presidente Dilma deixou o governo com uma dívida líquida de 35,5% do PIB, em 2015. E com uma dívida bruta de 72,8% do PIB. O pior ano do governo Dilma, 2015, tem um resultado muito melhor que a herança que FHC deixou para os governos do presidente Lula", compara.
O discurso falacioso de que as últimas gestões promoveram um quadro de agudo desequilíbrio fiscal é utilizado pelo governo Temer para justificar os problemas econômicos atuais e o ajuste seletivo que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer aplicar.
É assim, por exemplo, com a Proposta de Emenda Constitucional 55 (ex-PEC 241), que estabelece um teto para os gastos públicos primários por 20 anos, mas não limita o crescimento dos valores que são canalizados para o pagamento de juros da dívida pública.
O governo tenta convencer a opinião pública de que é necessário congelar depesas como saúde, educação e segurança, utilizando a ideia equivocada de que houve irresponsabilidade fiscal das gestões petistas. Mas os números mostram uma realidade diferente, como apontam diversos economistas.
Nesta segunda (21), durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Meirelles voltou a defender as medidas de ajuste fiscal. Segundo ele, esta seria a única saída para equilibrar as contas, diante da alegada expansão de gastos dos últimos anos.
"De 2007 a 2015, o crescimento das despesas primárias cresceu 56%, que foi o triplo da elevação do PIB, 18%”, discursou, sem mencionar os números dos governos do aliado Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com o economista, o ex-presidente Lula "conseguiu inverter a lógica de barbeiragem fiscal" dos governos de Fernando Henrique e reduziu as dívidas bruta e líquida, como proporção do PIB, respectivamente, para 64,7% e 37,4%.
"A presidente Dilma deixou o governo com uma dívida líquida de 35,5% do PIB, em 2015. E com uma dívida bruta de 72,8% do PIB. O pior ano do governo Dilma, 2015, tem um resultado muito melhor que a herança que FHC deixou para os governos do presidente Lula", compara.
O discurso falacioso de que as últimas gestões promoveram um quadro de agudo desequilíbrio fiscal é utilizado pelo governo Temer para justificar os problemas econômicos atuais e o ajuste seletivo que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer aplicar.
É assim, por exemplo, com a Proposta de Emenda Constitucional 55 (ex-PEC 241), que estabelece um teto para os gastos públicos primários por 20 anos, mas não limita o crescimento dos valores que são canalizados para o pagamento de juros da dívida pública.
O governo tenta convencer a opinião pública de que é necessário congelar depesas como saúde, educação e segurança, utilizando a ideia equivocada de que houve irresponsabilidade fiscal das gestões petistas. Mas os números mostram uma realidade diferente, como apontam diversos economistas.
Nesta segunda (21), durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Meirelles voltou a defender as medidas de ajuste fiscal. Segundo ele, esta seria a única saída para equilibrar as contas, diante da alegada expansão de gastos dos últimos anos.
"De 2007 a 2015, o crescimento das despesas primárias cresceu 56%, que foi o triplo da elevação do PIB, 18%”, discursou, sem mencionar os números dos governos do aliado Fernando Henrique Cardoso.
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