A notícia de queda da inflação parece ser positiva, parece.
Queda da inflação sinaliza algo positivo quando temos expansão da produção, confiança em alta, equilíbrio ascendente entre demanda e oferta.
A queda que estamos vivendo é produto da grave recessão.
Tão grave que as pessoas pararam de comprar alguns alimentos.
Estamos num perigoso ciclo depressivo. O Banco Credit Suisse divulgou suas previsões para 2017. PIB zero e desemprego na casa dos 13,5%, cerca de 15 milhões de desempregados, um desastre social que elevará a tensão nas grandes cidades.
Com as finanças estaduais vivendo um colapso (o Maranhão está entre as honrosas exceções), e a delação da Odebrecht dinamitando o mundo político, não há duvida, vamos piorar.
Os juros continuam nas alturas, e a política fiscalista suicida, de retração dos investimentos públicos, não deixa margem para retomada do crescimento.
O BNDES decidiu devolver ao Tesouro 100 bilhões de reais. É dinheiro que sairá da produção direto para o pagamento de juros.
O filósofo Vladimir Safatle, numa ironia ligada ao caso Renan, afirmou com toda razão que quem o salvou foi a "Junta Financeira" que governa o país.
Este ano as pessoas começaram "a comer menos". Ano que vem vão ficar um ano inteiro "establizadas na fome". Ninguém aguenta.
Só a construção de uma Ampla Frente Democrática pelo Desenvolvimento, sem esquerdismos infantis, terá a possibilidade de tentar virar este jogo dialogando com o povo e o cidadão médio brasileiro.
* Ricardo Capelli, no face
Queda da inflação sinaliza algo positivo quando temos expansão da produção, confiança em alta, equilíbrio ascendente entre demanda e oferta.
A queda que estamos vivendo é produto da grave recessão.
Tão grave que as pessoas pararam de comprar alguns alimentos.
Estamos num perigoso ciclo depressivo. O Banco Credit Suisse divulgou suas previsões para 2017. PIB zero e desemprego na casa dos 13,5%, cerca de 15 milhões de desempregados, um desastre social que elevará a tensão nas grandes cidades.
Com as finanças estaduais vivendo um colapso (o Maranhão está entre as honrosas exceções), e a delação da Odebrecht dinamitando o mundo político, não há duvida, vamos piorar.
Os juros continuam nas alturas, e a política fiscalista suicida, de retração dos investimentos públicos, não deixa margem para retomada do crescimento.
O BNDES decidiu devolver ao Tesouro 100 bilhões de reais. É dinheiro que sairá da produção direto para o pagamento de juros.
O filósofo Vladimir Safatle, numa ironia ligada ao caso Renan, afirmou com toda razão que quem o salvou foi a "Junta Financeira" que governa o país.
Este ano as pessoas começaram "a comer menos". Ano que vem vão ficar um ano inteiro "establizadas na fome". Ninguém aguenta.
Só a construção de uma Ampla Frente Democrática pelo Desenvolvimento, sem esquerdismos infantis, terá a possibilidade de tentar virar este jogo dialogando com o povo e o cidadão médio brasileiro.
* Ricardo Capelli, no face
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