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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

ABORTO LEGAL E SEGURO. A MULHER DECIDE, O ESTADO GARANTE E A SOCIEDADE RESPEITA.


-por Erveline Batista, no face. 

Tenho 30 anos (até sábado), mais já fui um feto de 3 meses. 

E qualquer pessoa que esteja lendo isso, também foi um feto. Minha mãe não era casada quando engravidou, e ela decidiu levar a gravidez adiante, meu avô, cearense arretado, disse a ela que a escolha sobre o que fazer (casar ou não, me ter ou não) era dela e que ele a apoiaria em qualquer decisão. 

Fui criada sabendo essa história de cór, e junto a ela que QUEM DECIDE SOBRE MEU CORPO E MINHA VIDA SOU EU. 

Tenho 30 anos, sonho em ser mãe um dia, não sei se alguma situação me faria abortar, mas defendo até última instância o direito de que TODA E QUALQUER MULHER DECIDA SOBRE O SEU CORPO. 

A lei que descriminaliza o aborto em determinadas situações é um avanço, todos os dias ocorrem abortos, muitas mulheres morrem em abortos clandestinos, ainda há um "apartheid" econômico na hora de se fazer um aborto. 

Vejo muitas amigas ditas cristãs postando serem contrárias ao aborto, mas quando a menstruação atrasa fica louca atrás de chazinhos (Santa canela, né? E o São Caetano?), será por que é pra que né? 

Já que o brasileiros se inspiram tanto nos moldes norte americanos de viver, que tal darem uma olhadinha na legislação sobre o aborto de lá. 

É o mesmo que pretendemos por aqui, ABORTO LEGAL E SEGURO. A MULHER DECIDE, O ESTADO GARANTE E A SOCIEDADE RESPEITA.

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