EDITORIAL
PORTAL VERMELHO
A crise não para de crescer e se aprofundar e ameaça desbordar as esferas político-institucional e econômica e se transformar num conflito social aberto, como se tem assistido nos acontecimentos do Rio de Janeiro, que nesta terça-feira (6) voltaram a conflagrar aquele estado.
Os golpistas assaltaram o poder para, ocultos pelo biombo de uma falsa moralidade, pôr um ponto final nos avanços sociais, mesmo pequenos, que ocorreram sob Lula e Dilma, e reservarem os recursos públicos prioritariamente para o pagamento dos juros exigidos pela ganância financeira e especulativa.
O conflito entre o país que quer emprego, distribuição de renda, desenvolvimento, democracia e cumprimento da lei, e o país dos conservadores corruptos e entreguistas, que submetem a lei a interesses contrários aos da nação, manifesta-se sobremaneira no esfrangalhamento institucional que o Brasil vive nestes dias.
A mediocridade autocomplacente daqueles que tomaram de assalto o poder, com o aplauso e a cumplicidade da mídia conservadora e de direita, aparece em “jogadas” políticas torpes onde o país e o bem-estar dos brasileiros são a última das considerações.
Os homens que ocuparam os poderes da República, longe de apenas não se entenderem entre si, se agridem institucionalmente numa ciranda aparentemente sem fim.
E tentam, com escasso amparo constitucional, golpear-se uns aos outros, ferindo a legalidade e o povo brasileiro.
Esta ciranda começou, em abril, com a investida contra a presidenta legítima Dilma Rousseff.
Esta ciranda começou, em abril, com a investida contra a presidenta legítima Dilma Rousseff.
Os golpistas não pararam de se digladiar deste então, e o país assiste estupefato às investidas do Judiciário contra o Legislativo, ou de um presidente da República decorativo contra a Constituição e os direitos sociais; tudo isso num esgarçamento institucional nunca visto em nosso país.
Cresce, neste cenário nebuloso, a responsabilidade daqueles que, firmes no cenário do Brasil real, empenham-se em encontrar saídas para a crise. O que está em jogo é o destino do Brasil e dos brasileiros.
Reencontro baseado na exigência do respeito escrupuloso à lei e aos direitos humanos, inclusive de qualquer acusado que não pode ser prejulgado e submetido a práticas que se assemelham a linchamentos e configuram o retorno a práticas ditatoriais que os brasileiros repudiam.
O diagnóstico feito pela direção nacional do PCdoB, em reunião realizada no final de semana (dias 2 a 4), ressalta a responsabilidade das forças democráticas, populares e patrióticas que, para serem capazes de cumprir esta tarefa, precisam urgentemente se unirem em uma ampla aliança para enfrentar e derrotar o retrocesso representado pelo golpe ilegal cometido pela direita e pelos conservadores.
É preciso formar uma frente ampla pelo Brasil, pela produção e pelo trabalho. E reforçar a luta para que o país volte à via do desenvolvimento e da democracia, em benefício de todos os brasileiros.
Cresce, neste cenário nebuloso, a responsabilidade daqueles que, firmes no cenário do Brasil real, empenham-se em encontrar saídas para a crise. O que está em jogo é o destino do Brasil e dos brasileiros.
Reencontro baseado na exigência do respeito escrupuloso à lei e aos direitos humanos, inclusive de qualquer acusado que não pode ser prejulgado e submetido a práticas que se assemelham a linchamentos e configuram o retorno a práticas ditatoriais que os brasileiros repudiam.
O diagnóstico feito pela direção nacional do PCdoB, em reunião realizada no final de semana (dias 2 a 4), ressalta a responsabilidade das forças democráticas, populares e patrióticas que, para serem capazes de cumprir esta tarefa, precisam urgentemente se unirem em uma ampla aliança para enfrentar e derrotar o retrocesso representado pelo golpe ilegal cometido pela direita e pelos conservadores.
É preciso formar uma frente ampla pelo Brasil, pela produção e pelo trabalho. E reforçar a luta para que o país volte à via do desenvolvimento e da democracia, em benefício de todos os brasileiros.
Contra a corrupção, contra a especulação financeira e rentista. Pela reconciliação entre país legal que respeita a Constituição e país real, superando a ruptura provocada pela direita e pelos conservadores.
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