8 de Dezembro de 2016 - 13h47
O porta-voz da chancelaria, Lu Kang, salientou a importância da preservação da justiça e da ordem internacional após períodos belicistas, acrescentando que o Japão deveria tomar uma atitude correta, a fim de ganhar a confiança do povo chinês e de outros países que tenham sido vitimados.
Abe anunciou na segunda-feira que visitaria Pearl Harbor no fim do mês, para lamentar e homenagear as vítimas do ataque surpresa protagonizado pelo Japão há 75 anos.
Contudo, o porta-voz do primeiro-ministro japonês, Yoshide Suga, esclareceu que durante a visita “nenhum pedido de desculpas” seria feito.
Lu afirmou, numa coletiva de imprensa de rotina, que “a comunidade internacional tem colocado as suas atenções nas atitudes do Japão respeitantes àquele período histórico”.
No que diz respeito às opiniões chinesas de que o primeiro-ministro japonês deveria visitar também o Salão Memorial das Vítimas do Massacre de Nanquim, o porta-voz chinês expressou que "se o lado japonês quiser realmente refletir e pedir perdão, há muitos lugares na China onde o podem fazer".
"Também existem variados locais nos países vizinhos que assinalam os atos e crimes cometidos pelos japoneses, que não podem ser esquecidos, pois a história não pode ser alterada", reforçou.
O povo chinês não esquecerá o Massacre de Nanquim e as inúmeras perdas infligidas durante a guerra sino-japonesa, da mesma forma que os americanos não esquecerão o ataque a Pearl Harbor, concluiu Lu Kang.
China exorta Japão a refletir sobre crimes cometidos na Segunda Guerra
A China apelou à tomada de uma atitude correta por parte do Japão, relativamente aos crimes cometidos pelo país contra a humanidade no passado, após o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciar a sua visita a Pearl Harbor.
Memorial erguido em Nanquim para lembrar de massacre
Abe anunciou na segunda-feira que visitaria Pearl Harbor no fim do mês, para lamentar e homenagear as vítimas do ataque surpresa protagonizado pelo Japão há 75 anos.
Contudo, o porta-voz do primeiro-ministro japonês, Yoshide Suga, esclareceu que durante a visita “nenhum pedido de desculpas” seria feito.
Lu afirmou, numa coletiva de imprensa de rotina, que “a comunidade internacional tem colocado as suas atenções nas atitudes do Japão respeitantes àquele período histórico”.
No que diz respeito às opiniões chinesas de que o primeiro-ministro japonês deveria visitar também o Salão Memorial das Vítimas do Massacre de Nanquim, o porta-voz chinês expressou que "se o lado japonês quiser realmente refletir e pedir perdão, há muitos lugares na China onde o podem fazer".
"Também existem variados locais nos países vizinhos que assinalam os atos e crimes cometidos pelos japoneses, que não podem ser esquecidos, pois a história não pode ser alterada", reforçou.
O povo chinês não esquecerá o Massacre de Nanquim e as inúmeras perdas infligidas durante a guerra sino-japonesa, da mesma forma que os americanos não esquecerão o ataque a Pearl Harbor, concluiu Lu Kang.
Fonte: Diário do Povo Online
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