Espionagem americana na Petrobrás, Lava Jato, Moro nos EUA, entrega do pré-sal, existem muitas conexões
Se existe algo que aprendemos com a geopolítica, que estuda as estratégias de poder em um determinado território, é que não existem coincidências no jogo do poder e que não existe vácuo na política, sempre que alguém deixa um espaço vácuo, outro o ocupa e existem uma série de conexões que desde que foi divulgado por Edward Snowden a espionagem norte-americana na Petrobrás, ocorreu um ataque incessante e sem precedentes a Petrobrás, uma ofensiva jurídica que se deflagrou com a Lava Jato e também com ataques diários da imprensa em que se narrou que ou a Petrobrás estava quebrada ou a Petrobrás havia sido surrupiada por corrupção, unido ás “jornadas de junho” de 2013, bem ao estilo do Manual de Gene Sharp, que prosperou no Oriente Médio em derrubar governos não alinhados com os EUA e na Ucrânia, existiu conexão entre os fatos, inclusive com o Wikileaks falando a respeito do treinamento de Moro pelo Departamento de estado norte-americano, um “curso” segundo alguns, mas que liga os pontos geopolíticos da queda de Dilma e da destruição do PT, vamos aos fatos.
Espionagem norte-americana na Petrobrás.
Além de Ministros e da ex-presidente Dilma, o ponto chave da espionagem norte-americana se deu em espionar a Petrobrás, suas comunicações, De olho na estratégia brasileira para a exploração de uma das maiores riquezas naturais da atualidade – o Pré-Sal com seus bilhões de barris de petróleo –, os Estados Unidos espionaram diretamente a Petrobras para obterem informações sigilosas e vantagens competitivas, o que pode ser lido aqui, interpretando a luz da geopolítica, os EUA estavam também preocupados com o pré-sal conferir ao Brasil uma hegemonia política no cone sul e a aproximação do Brasil de China e Rússia que em um contexto atual de ensaios de guerra traz desconforto ao Império.
Lava Jato e cooperação norte-americana
A Lava Jato irrompe em meados de março de 2014, a partir de uma interceptação de esquema ilegal do doleiro Alberto Yousseff, que desencadeou a operação que iria apurar irregularidades na gestão da Petrobrás, o que acabou por tornar-se ao longo do tempo em uma operação política contra o Partido dos Trabalhadores, Lula e Dilma.
A Lava Jato tem uma colaboração Jurídica norte-americana para investigar a Petrobrás, “cooperação” entre aspas, que na geopolítica poderia ser considerado como entregar aos americanos, informações comerciais, estratégicas e também uma cooptação maior do Estado Norte-Americano e seu objetivo político.
A tal “associação” entre Lava Jato, pode ser classificada como continuação da espionagem americana, como afirmam petroleiros leia aqui e deles tem uma influência grande no trato jurídico e político da questão da Petrobrás.
Moro e treinamento nos EUA
Documentos do governo dos EUA vazados pelo Wikileaks revelam o treinamento de Sergio Moro e mostram como os trabalhos do juiz federal e da Lava Jato sofrem influência daquele país. O informe cita ainda assessoria externa em ‘tempo real’ para os brasileiros. Pontos a serem analisados:
Sergio Moro participou do seminário na condição de palestrante, em outubro de 2009, expondo de acordo com o telegrama recebido pelos governo dos EUA, as “15 questões mais frequentes nos casos de lavagem de dinheiro nas cortes brasileiras”. O que denota a aproximação do juiz em questão com o Departamento de Estado norte-americano.
- Para os agentes do EUA envolvidos no projeto, “(…) há necessidade continuada de assegurar treinamento a juízes federais e estaduais no Brasil, e autoridades policiais para enfrentar o financiamento ilícito de conduta criminosa. (…) Idealmente, o treinamento deve ser de longo prazo e coincidir com a formação de forças-tarefa de treinamento. Dois grandes centros urbanos com suporte judicial comprovado para casos de financiamento ilícito, especialmente São Paulo, Campo Grande ou Curitiba, devem ser selecionados como locação para esse tipo de treinamento.”- Cooptação política dos mesmos operadores do direito, o que prova é a Lava Jato mirar unicamente o PT em suas “operações de fato” ( recentemente FHC passou a “ser investigado” mas o processo demora, até a defesa da mulher de Eduardo Cunha teve 4 meses para sua defesa)
A Agência Pública coleciona uma série de reportagens sobre os documentos do WikiLeaks que revelam os interesses dos EUA com cooperações técnicas em temas relacionados a segurança pública no Brasil. Há relatos que vão de doações de materiais para centros em São Paulo e Curitiba, à solicitação de recursos ao governo americano, para custear treinamento a brasileiros. O custeamento financeiro é outro fator relevante a ser analisado.
Fontes para aprofundar sobre o assunto:
Leia mais:
http://apublica.org/2011/07/semana-wikileaks-parceria-em-seguranca-publi…
http://apublica.org/2013/09/copa-brasil-vira-mercado-prioritario-da-vigi…
http://apublica.org/2013/04/wikileaks-dea-infiltrou-agentes-em-circulo-d…
http://apublica.org/2013/04/dea-caneppa-policia-federal-operacao-condo/
http://apublica.org/2013/04/pedido-departamento-de-estado-empresa-americ…
http://apublica.org/2012/05/gabinete-de-seguranca-institucional-responde…
http://apublica.org/2011/08/do-wikileaks-para-eua-aumento-de-influencia-…
http://apublica.org/2011/07/semana-wikileaks-telegrama-descreve-crime-em…
http://apublica.org/2011/07/wikileaks-estados-unidos-doam-com-regularida…
http://apublica.org/2011/07/eua-ajudaram-pf-a-desmantelar-quadrilha-de-f…
http://apublica.org/2011/06/wikileaks-brasileiros-reclamam-da-atuacao-do…
http://apublica.org/2011/06/serra-governador-pediu-ajuda-aos-eua-contra-…
A Lava Jato como fator desestabilizador da Petrobrás
A Lava Jato foi usada pelo PSDB, PMDB, DEM para defender a entrega do pré-sal, privatização da empresa e fim do conteúdo local ( que compraria todos equipamento necessários a produção da Petrobrás no país).
De acordo com a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), as empresas que atuam na engenharia junto à Petrobras, demitiram, somente no primeiro semestre deste ano, 7,5 mil engenheiros. Em 2014, esse número foi de 3 mil trabalhadores.
Segundo a entidade, esse número é reflexo da investigação midiática da Operação Lava Jato, que afetou 30 grandes obras em todo o Brasil.
“Se na esteira desse combate à corrupção redundar a destruição de todas as empresas brasileiras que atuam na engenharia de grandes obras, e, em seu lugar, vierem as multinacionais da engenharia, teremos dado um exemplo de estupidez invulgar, asseverando ao mundo que empresário brasileiro é desonesto e que os estrangeiros são puros”, afirma o engenheiro Haroldo Lima, ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ex-deputado federal e membro do Comitê Central do PCdoB.
Lava Jato, Mídia e empresas petroleiras estrangeiras
Os vídeos acima resumem a conexão entre a três.
Lobby de Serra para empresas de fora comprarem a Petrobrás e tomarem o pré sal
Em 2011, o Wikileaks revelou documentos que traziam o Lobby do então candidato a Presidente na época, José Serra, para a entrega do pré-sal, as conexões políticas e econômicas para o faze-lo, leia aqui. Já existia um conluio entre as forças político e econômicas para a entrega do pré-sal que contava com a vitória de José Serra do PSDB, a presidência da República, o que foi frustrada pela vitória de Dilma Rousseff.
Temer, a mando da embaixada norte-americana
wikileaks também afirmou com base em documentos vazados, que Temer era informante da embaixada norte-americana sobre o governo brasileiro, suas estratégias e suspeita-se que também da Petrobrás, Temer foi levado ao poder devido ao Impeachment de Dilma, o que sabotaria a cooperação brasileira no BRICS, aproximação com China e Rússia e iria entregar o pré-sal, como o foi , aos norte-americanos.
Senador Russo afirma que Mudança de governo No Brasil não foi feita sem apoio estrangeiro: https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/259211/Senador-russo-mudan%C3%A7a-de-poder-no-Brasil-teve-apoio-dos-Estados-Unidos.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário