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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

ELEIÇÃO DECIDIRÁ SE OS TRABALHADORES PASSARÃO OU NÃO A SUPORTAR O CUSTO DA CRISE DO CAPITALISMO MUNDIAL





O aumento real do salário mínimo acima da inflação já dura 12 anos ( valor será de R$ 788,00 em 2015), acima de 300 dólares (nos tempos do governo do PSDB/DEM não passou de U$ 70,00). 


O aumento real do salário mínimo já acumula 72,75%, um feito histórico em termos de política de distribuição de renda no Brasil tão desigual.




Essa módica distribuição de renda feita nos governos de Lula e Dilma ajudou a salvar o Brasil, até agora, dos efeitos maiores da crise capitalista, ampliou o mercado interno, garantiu empregos, produção, crescimento da economia brasileira acima da maioria dos países. 


Agora vêm Marina e Aécio, candidatos das elites, com as velhas propostas neoliberais que estão quebrando países mundo afora. 





Defendem abertamente os  "ajustes do mercado financeiro", exigidos pelos barões das finanças que sustentam suas candidaturas: ajuste fiscal, independência do Banco Central, reforço do superávit primário, controle da inflação às custas de juros cada vez mais altos, câmbio ao sabor do mercado e da especulação. 


Isso, se for proposta vencedora, só poderia resultar em arrocho salarial, desemprego, recessão, corte de direitos trabalhistas e sociais, nos moldes do que os governos conservadores estão fazendo na Europa e EUA, jogando nas costas dos trabalhadores os ônus da crise, enquanto repassam bilhões e trilhões de dólares para salvar os banqueiros que criaram a crise. 




Crise avança na Europa. Trabalhadores lutam contra o desemprego e corte de direitos. 



Políticas de distribuição de renda e de elevação do poder de compra dos salários nunca foram aceitas impunemente pelas elites em 500 anos de Brasil. 


Relembre-se que o golpe anunciado que levou Getulio ao suicídio em agosto de 1954 foi precedido do aumento de 100% do salário mínimo. 


O então Ministro do Trabalho, João Goulart, já havia perdido o cargo, mas isso não acalmou mercado, elites e militares golpistas, os mesmos que perpetrariam o golpe militar em 1964, para brecar as medidas do governo trabalhista do então Presidente Jango. 





Neste 2014, Dilma quer levar adiante a recente e ainda tímida experiência de democracia econômica iniciada por Lula em 2002, quer dar continuidade ao papel do Estado Brasileiro em defender empregos e salários dos trabalhadores. 


Por outro lado, gente graúda do Itaú e outros ricaços daqui e de fora estão assanhados, fazem abertamente planos de governo, capturam agentes políticos  dóceis aos seus interesses e tentam emplacar Marina como alternativa presidencial. 


Alternativa para quem? - devem se perguntar os trabalhadores brasileiros. 



Retrato da crise nos EUA

Um comentário:

  1. E agora? Tudo o que foi dito que o PSDB faria esta sendo feito pelo PT...
    Leia o seu proprio texto e me diga se não é exatamente isso que o governo Dilma esta fazendo no seu segundo governo:

    "ajustes do mercado financeiro", exigidos pelos barões das finanças que sustentam suas candidaturas: ajuste fiscal, independência do Banco Central, reforço do superávit primário, controle da inflação às custas de juros cada vez mais altos, câmbio ao sabor do mercado e da especulação.

    Isso, se for proposta vencedora, só poderia resultar em arrocho salarial, desemprego, recessão, corte de direitos trabalhistas e sociais, nos moldes do que os governos conservadores estão fazendo na Europa e EUA, jogando nas costas dos trabalhadores os ônus da crise, enquanto repassam bilhões e trilhões de dólares para salvar os banqueiros que criaram a crise."

    Tem algum argumento para defender isso?

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