O aumento real do salário mínimo acima da inflação já dura 12 anos ( valor será de R$ 788,00 em 2015), acima de 300 dólares (nos tempos do governo do PSDB/DEM não passou de U$ 70,00).
O aumento real do salário mínimo já acumula 72,75%, um feito histórico em termos de política de distribuição de renda no Brasil tão desigual.
Essa módica distribuição de renda feita nos governos de Lula e Dilma ajudou a salvar o Brasil, até agora, dos efeitos maiores da crise capitalista, ampliou o mercado interno, garantiu empregos, produção, crescimento da economia brasileira acima da maioria dos países.
Agora vêm Marina e Aécio, candidatos das elites, com as velhas propostas neoliberais que estão quebrando países mundo afora.
Defendem abertamente os "ajustes do mercado financeiro", exigidos pelos barões das finanças que sustentam suas candidaturas: ajuste fiscal, independência do Banco Central, reforço do superávit primário, controle da inflação às custas de juros cada vez mais altos, câmbio ao sabor do mercado e da especulação.
Isso, se for proposta vencedora, só poderia resultar em arrocho salarial, desemprego, recessão, corte de direitos trabalhistas e sociais, nos moldes do que os governos conservadores estão fazendo na Europa e EUA, jogando nas costas dos trabalhadores os ônus da crise, enquanto repassam bilhões e trilhões de dólares para salvar os banqueiros que criaram a crise.
Políticas de distribuição de renda e de elevação do poder de compra dos salários nunca foram aceitas impunemente pelas elites em 500 anos de Brasil.
Relembre-se que o golpe anunciado que levou Getulio ao suicídio em agosto de 1954 foi precedido do aumento de 100% do salário mínimo.
O então Ministro do Trabalho, João Goulart, já havia perdido o cargo, mas isso não acalmou mercado, elites e militares golpistas, os mesmos que perpetrariam o golpe militar em 1964, para brecar as medidas do governo trabalhista do então Presidente Jango.
Neste 2014, Dilma quer levar adiante a recente e ainda tímida experiência de democracia econômica iniciada por Lula em 2002, quer dar continuidade ao papel do Estado Brasileiro em defender empregos e salários dos trabalhadores.
Por outro lado, gente graúda do Itaú e outros ricaços daqui e de fora estão assanhados, fazem abertamente planos de governo, capturam agentes políticos dóceis aos seus interesses e tentam emplacar Marina como alternativa presidencial.
Alternativa para quem? - devem se perguntar os trabalhadores brasileiros.
E agora? Tudo o que foi dito que o PSDB faria esta sendo feito pelo PT...
ResponderExcluirLeia o seu proprio texto e me diga se não é exatamente isso que o governo Dilma esta fazendo no seu segundo governo:
"ajustes do mercado financeiro", exigidos pelos barões das finanças que sustentam suas candidaturas: ajuste fiscal, independência do Banco Central, reforço do superávit primário, controle da inflação às custas de juros cada vez mais altos, câmbio ao sabor do mercado e da especulação.
Isso, se for proposta vencedora, só poderia resultar em arrocho salarial, desemprego, recessão, corte de direitos trabalhistas e sociais, nos moldes do que os governos conservadores estão fazendo na Europa e EUA, jogando nas costas dos trabalhadores os ônus da crise, enquanto repassam bilhões e trilhões de dólares para salvar os banqueiros que criaram a crise."
Tem algum argumento para defender isso?