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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Escolher ou regredir? O verdadeiro jogo jogado nesta eleição

09/10/2014 00:00 - Copyleft

CARTA MAIOR

Editorial - por Saul Leblon

Conquistas e riquezas promissoras podem florescer ou regredir nos próximos anos. Não cabe lavar as mãos em princípios imaculados. Nem edulcorar a rendição.

por: Saul Leblon 
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Pela segunda vez nesta campanha, uma densa onda de ‘consenso’ se arremete do dispositivo conservador para sequestrar o discernimento crítico da sociedade, inoculando a prostração nos espíritos e o interdito na reflexão.

Um pouco como fazia o coro neoliberal, no arrastão ensurdecedor dos anos 70. ‘Rendam-se, não há alternativa!”, ordena a fuzilaria que coordena denúncias não comprovadas, mas oportunamente vazadas na largada do segundo turno, farto bombardeio seletivo na economia e clima de já ganhou nas bolsas e demais circuitos do dinheiro grosso.

Lembra um pouco, também, o massacre de agosto, quando a então recém assumida candidata do PSB, Marina Silva, emergiu para a disputa levitando em um aluvião de quase santidade, apoios em cascata e inexorabilidade histórica.

A fase alegre dos consensos em torno da terceira via, como se sabe, liquefez-se em semanas.

O que se tenta agora é reeditar o embalo, com um material já de partida um pouco mais gasto.

Sai a terceira. Turbina-se o revival da ‘via única’ dos anos 90, revisitada –acredite-se-- na forma de salvação nacional.

À falta de algo melhor, um Churchill das gerais assume o comando.

Se não possui la physique du rôle por conta de outros tantos predicados que não propriamente anatômicos, não se vexa de avocar-se o portador da ‘eficiência e da decência’.

Passemos.

Não se pode negar a audácia diante de uma trajetória –tanto a biográfica, quanto a moldura histórica mais geral-- ainda fresca, recheada de marcadores em sentido flagrantemente oposto ao evocado pelos novo salvacionismo.

Apenas para ilustrar: fruto justamente das receitas e práticas servidas agora como o manjar da redenção nacional, o mundo se arrasta há seis anos na maior crise vivida pelo capitalismo desde 1929. 

Advém desses hiatos de coerência a sofreguidão perceptível com que os juízes do imaginário social tentam encerrar o jogo antes da hora.

Vale tudo para garantir o placar logo na saída. E há compradores nessa feira de liquidação de escrúpulos.

Epitáfios biográficos saltam aqui e ali do mutirão convocado a dar forma palatável à gororoba indigesta que se enfia na goela da sociedade.

‘Às vezes, o reacionário serve de avanço", salpica o dirigente do Partido Socialista Brasileiro, Roberto Amaral.

O PSB tem história como trincheira da dignidade política.

Nele militaram intelectuais e socialistas como Antonio Cândido, Fúlvio Abramo, Adalgiza Nery, Barbosa Lima Sobrinho, Sergio Buarque de Hollanda, Rogê Ferreira e Arraes, entre outros.

Nesta 4ª feira, a sigla se juntou à nervosa escalada rumo ao que, algo difusamente, denomina-se ‘candidatura da mudança’.

Registre-se, não sem um contundente protesto.

Enquanto a executiva do PSB juntava-se ao PSDB de Aécio Neves, Fernando Henrique e Serra, para derrotar o PT de Lula e Dilma, a deputada Luiza Erundina retirava-se da reunião do partido por não aceitar o cediço passo.

‘Farsa’, disparou na saída.

O jogral conservador insiste que se trata de outra coisa.

Qual seja, salvar o Brasil das mãos do ‘intervencionismo’ anacrônico, que atrapalha os mercados, solapa a confiança dos investidores, dilapida as estatais, paralisa o crescimento.

Nem mais um país; na verdade uma ilha de crise, cercada da oceânica prosperidade mundial, da qual inadvertidamente se apartou.

Será? Vejamos:

‘A produção industrial despencou 4,8% em agosto em relação a julho; as encomendas à indústria caíram 5,7% no mês; sem novas encomendas, outros tombos virão até o final do ano; as exportações cresceram apenas 0,9% no ano passado, contra 8%, em média, antes da crise; as perspectivas de expansão pelo comércio exterior são reduzidas; a queda mensal de 5,8% nas exportações em agosto é a maior desde janeiro de 2009; a tendência do PIB no terceiro trimestre ante o anterior é de uma expansão medíocre da ordem de 0,3%..’

O que mais será preciso dizer?

É preciso dizer que essa autópsia não se refere ao suposto defunto Brasil.

Estamos falando da poderosa Alemanha, de Angela Merkel, que a ninguém ocorreria acusar de negligente com os fundamentos dos mercados. Os mesmos fundamentos vendidos aqui como a redenção da lavoura pelo candidato a Presidente que faz borbulhar de alegria as bolsas.

Dona do parque fabril talvez o mais avançado do mundo, e um dos mais competitivos do planeta, 0 gargalo da Alemanha sugere que a festança da plutocracia brasileira talvez não incorra apenas em prematuro júbilo eleitoral.

Mais grave é o equívoco de diagnóstico embutido na celebração.

São os ‘erros internos que impedem o Brasil de crescer’, insiste a manchete da Folha, desta 4ª feira, em dueto com o FMI.

A incomoda informação de que a referência de pujança mundial, a inoxidável economia alemã, chafurda na areia movediça da estagnação global, que nem mesmo a recuperação norte-americana consegue romper, não cabe na narrativa da ‘mudança’.

Às favas os ‘detalhes’.

Para glosar Roberto Amaral, ‘às vezes a mentira é o caminho da verdade’.

Sendo assim, espete-se no governo brasileiro os crimes de subsidiar empresas, proteger o mercado interno, gerar empregos, apostar nos Brics e na integração latino-americana, administrar preços, valorizar o poder de compra das famílias assalariadas, multiplicar o crédito, investir em gigantescos programas de infraestrutura, decretar a soberania no pré-sal, impor exigências de conteúdo nacional nas aquisições da Petrobrás etc

Enfim, criar uma barragem de mercado interno que dificulta a aterrisagem da crise, melhor, da ‘bonança mundial’ no país.

Pior que isso: privar os livres mercados da liberdade para faze-lo, desbastando o custo do trabalho por essas bandas, como fizeram outras nações na esteira da crise.

A essa tarefa tardia se propõe agora a candidatura conservadora.

Os soluços ecoados pela poderosa locomotiva alemã sugerem que o diagnóstico talvez não seja exatamente esse que justificaria o lacto purga ortodoxo. E por uma razão que o conservadorismo finge não saber: o comércio internacional foi soterrado pela aplicação disseminada da receita de arrocho social e fiscal que se pretende adotar aqui.

A ideia genial dos armínios globais de deslocar a oferta de cada economia para a demanda do vizinho colidiu com as leis da física.

Na medida em que todos pularam de cabeça simultaneamente no mesmo espaço, a busca da salvação transformou-se em estagnação coletiva.

O crescimento das exportações tem sido decepcionante em todos os países. 

O caso alemão é pedagógico. Mas de igual sina não escapam outros colossos.

Habituada a um crescimento médio das exportações da ordem de 20%, a China assiste ao recuo dessas taxas a menos da metade (8,5%).

Mesmo a festejada recuperação norte-americana carece de demanda externa que compense a anêmica capacidade de consumo de sua arrochada classe média, cujo poder de compra real não cresce há 15 anos.

Que a Casa Branca se desdobre em esforços para impor acordos de livre comércio em todas as latitudes, a exemplo da Aliança do Pacífico, na América Latina, não surpreende.

O que surpreende é a cínica defesa da mesma agenda pelas elites locais, como se isso fosse de fato redimir a economia e o crescimento.

Vai piorar.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que o oxigênio externo ficará ainda mais rarefeito para os EUA, à medida em que o afrouxamento da liquidez se esgota.

A previsível valorização do dólar tende a encarecer produtos made in USA , dificultando adicionalmente o uso da exportação como acelerador da retomada -- a menos que o velho espírito da ALCA volte a reinar abaixo do Rio Grande, por exemplo.

Esse é o mundo em marcha.

Segundo a OMC, nele não há mais espaço para um crescimento do comércio internacional de 5,3% em 2015, como previa. A taxa foi reduzida para 4%, sujeita a novos recortes.

O funil explica também a revisão do FMI, que cortou novamente a previsão para o crescimento mundial em 2015.

Nesse ambiente entupido de produção sem demanda, com elevada capacidade ociosa na indústria, ter moeda valorizada, como é o caso do Real há duas décadas, sem dúvida abre um túnel complacente a importações maciças de manufaturados, com toda a sorte de efeitos deletérios .

A saber: cerca de 25% da manufatura consumida no Brasil atualmente é importada; o déficit externo da indústria local foi de US$ 108 bilhões em 2013, mais de ¼ das reservas cambiais; em uma economia que roça o pleno emprego, as demissões de mão de obra qualificada superam as de menor formação. 

Reverter esse flanco é crucial. Não tanto para redimir as exportações, pelas razões expostas acima e, sim, para proteger a industrialização brasileira, trunfo desdenhado pelo conservadorismo.

Não se trata de um cacoete do desenvolvimentismo, como querem os armínios e assemelhados.

A indústria é a usina disseminadora da produtividade na economia.

O investimento industrial qualifica e muda a escala do crescimento. Faz mais que isso: multiplica o excedente indispensável a uma sociedade que aspira dar novos saltos de convergência da renda e de direitos.

A defesa da industrialização brasileira é um imperativo da democracia e do desenvolvimento. E ela colide com as teses da derrubada irrestrita de tarifas protecionistas esposadas pelo conservadorismo.

Não só.

Se o Brasil asfixiar seu dinamismo interno, pela receita do arrocho, num mundo em que nem a lubrificada máquina exportadora germânica funciona, o que lhe restará?

Restará uma nação encurralada no menosprezo aos seus próprios trunfos, entre eles um gigantesco mercado de massa e uma indústria já carente de impulsos para modernizar-se.

Delineiam-se, portanto, dois caminhos na travessia para um novo ciclo de desenvolvimento.

Um, implica a repactuação democrática das linhas de passagem que garantam a matriz de um crescimento ordenado pela justiça social.

Não é isenta de algum sacrifício programado, alerte-se.

Mas disporá de salvaguardas que interliguem esse passo a um calendário de ganhos progressivos.

A outra, simplifica a tarefa. Terceirizando-a à ‘racionalidade’ dos livres mercados, como vem sendo feito em uma Europa em carne viva, há quatro anos submetida à lixadeira neoliberal.

A escolha conservadora dispensa o penoso trabalho de coordenação política da economia, associado à mediação dos conflitos inerentes às escolhas do desenvolvimento.

Dispensa-se a reforma política, prescinde-se da maior participação social, rejeita-se, por incompatível, uma regulação do sistema de comunicação, capaz de torna-lo mais poroso à expressão dos diferentes interesses da sociedade. 

A festejada ‘racionalidade dos mercados’, no entanto, é só nome fantasia do despotismo econômico.

Na verdade, armínios e assemelhados, organicamente conectados aos detentores da riqueza local e global, manipulam as ferramentas macroeconômicas arbitrando quem vai ganhar e quanto as famílias assalariadas vão perder na contabilidade do processo.

O que o conservadorismo pleiteia neste 2º turno é sancionar essa carta branca sob o difuso guarda-chuva de ‘mudança’, para não se defrontar com a questão-chave da disputa.

O Brasil vai passar pelas dores do parto que marcam o reordenamento do seu novo ciclo econômico.

É uma repactuação incontornável na vida da nação.

E ela terá que ser construída sobre um tecido social redesenhado pela emergência dos grandes contingentes populares que ingressaram no mercado e na cidadania nos últimos doze anos.

A escolha é reordenar a macroeconomia em negociação permanente com eles.

Ou contra eles.

Não há terceira via, via única ou neutralidade que elida essa disjuntiva.

Não se trata de discurso do medo.

É mais grave que isso.

É um divisor histórico. Local e global.

Os próximos quatro anos serão decisivos na construção do país que o Brasil quer ser no século XXI.

Conquistas e riquezas promissoras podem florescer ou regredir.

Não cabe lavar as mãos nas águas dos princípios imaculados.

Nem edulcorar táticas de rendição.

Nenhum projeto reacionário serve de avanço quando ele tem o comando do processo.

Nenhum princípio tem pertinência política se é incapaz de agir na correlação de força de uma época.

As ideias pertencem ao mundo através da ação.

A ação hoje inclui uma escolha: lutar para avançar ou regredir?

Dilma ou Aécio?













marilia canabrava - 11/10/2014
Então, o que eu vejo agora, é um povo tentando se erguer, independente e soberano, e uma mídia puxando pra baixo e usando os meios mais abjetos, como como distorcendo os fatos, apoiando e promovendo candidatos declaradamente contrários à Soberania e o bem dos brasileiros. 



marilia canabrava - 11/10/2014
O mundo inteiro reconhece as realizações dos últimos dois governos - Lula e Dilma -, enquanto muitos de nós, brasileiros, só sabemos botar pra baixo. Um povo que não se curva diante de nada que é digno, não merece o País que tem. Temos de refletir a razão de tanto ódio diante do esforço de alguns que oferecem a própria vida p/ termos um País Soberano e respeitado. É isso que dói: o imediatismo e a ingratidão que permeiam, hoje, nossas atitudes irreverentes e inconsequentes.


marilia canabrava - 11/10/2014
Ninguém está ligado aos seríssimos riscos de a Direita se eleger no Brasil. A privatização vai acabar de sucatear o que restou das empresas mais rentáveis no Governo FHC.Inclusive a PRETOBRAS, que o Lula teve de resgatar em boa parte por muuuuuitos bilhões de dólares, pode ir pro ralo, de novo. Mas, vejam o que já aconteceu c/ a pressão dos EUA, na Bolívia que não era a Bolívia de Evo Moralez: 

Na Bolívia do general Hugo Banzer o sistema municipal de gestão da água, de Cochabamba foi privatizado e entregue a uma empresa norte americana, resultado; se os camponeses (para quem a água custava 10 vezes mais que para os moradores da cidade) armazenassem água da chuva, já ficavam devendo dinheiro, foi a privatização da CHUVA. Leiam a Guerra de la água de Cochabamba, revolta popular que tirou a vida de muitos camponeses. A direita adora esse negócio de privatização, o sonho deles é privatizar o ar, respirou? Pagou.

Quando os progressistas torcem e votam por Dilma, é porque já sofremos prejuízos demais c/ a Direita e o FHC. Nós temos nossos aquíferos que são as jóias mais cobiçadas pelos imperialistas. Um Aécio, todos sabem que não tem nada na cabeça, já está aliado a esses abutres internacionais.


Carlos Tiburcio - 11/10/2014
Saul, seu texto deve ser enviado/lido pelo comando da campanha de Dilma. A politização está cada vez mais forte na propaganda, mas é preciso produzir peças que deixem claros (em termos populares) os pontos nodais que vc aponta. E, sobretudo, abrir o combate direto às mistificações e ao papel exercido mais uma vez pelo PIG.


Valmont Santos - 11/10/2014
Sr. Emílio, o discurso falso-moralista da UDN, há mais de cinquenta anos atrás, levou Vargas ao suicídio, como única medida para conter um golpe iminente. Essa ladainha canalha se repete há tanto tempo em nossa história, que grande parte do povo brasileiro já se tornou refratária ao discurso anticorrupção. Justamente porque sabe que os "paladinos da moralidade", os bravateiros de ocasião, são invariavelmente corruptos. O recente caso Demóstenes-Cachoeira é apenas um dentre muitos exemplos do cinismo de nossa direita corrupta. // Na sua avaliação, constato a referência a uma suposta "dimensão (i)moral do PT", que, sinceramente, achei muito infeliz. Explico. A Receita Federal é uma instituição, cujo quadro principal (os fiscais) é visto pelo senso comum em nossa sociedade como corruptos. Depois dos políticos, os fiscais talvez sejam a classe mais suspeita na avaliação do senso comum. No entanto, a instituição Receita Federal jamais ostentou, aos olhos dessa mesma população, uma "dimensão imoral". Da mesma forma, o senso comum (em muito ajudado pela velha mídia monopolista) impingiu o estigma da corrupção sobre os membros do Partido dos Trabalhadores, de forma que, chamados por alguns de "raça maldita", dentre outros impropérios, passou-se a olhar qualquer membro desse partido com suspeita ou até com ódio e repugnância. Este é o fato. Todavia, quem conhece o Partido sabe que não existe o menor fundamento de realidade para tachá-lo de "organização criminosa", tal como fazem diariamente os fascistas dos panfletos oligárquicos que se disfarçam de jornais e revistas. Ao utilizar tal expressão condenatória, o senhor demonstra ter incorporado no seu pensar este falso conceito do Partido da Imprensa Golpista. // O Partido dos Trabalhadores é uma instituição respeitável que dispensa a apresentação de seus méritos e feitos históricos. Assim como qualquer outra instituição, o Partido não está imune aos efeitos da corrupção de PESSOAS que o compõem. Tome a Igreja Católica, por exemplo. A guardiã da moral cristã foi atingida por inúmeras denúncias de corrupção e até de práticas criminosas por parte dos seus MEMBROS. Muito embora isto abale profundamente o seu prestígio, a instituição em si jamais poderia ser condenada, com base nesses fatos, como uma instituição IMORAL, pois a grande maioria dos seus membros e fieis são pessoas bem intencionadas e honestas. // Enfim, esta reflexão foi apenas para alertar que muitas pessoas, inconscientemente, assimilam visões e conceitos absolutamente falsos oriundos da nossa mídia hegemônica e os aplicam em seus julgamentos, tornando-os parte de sua visão de mundo. O Partido dos Trabalhadores deve ser respeitado por sua contribuição histórica e pelo grande valor dos homens e mulheres honestos, solidários e idealistas que o compõem. // (PS.: Não sou filiado ao PT, mas sei que ele é o partido que representa a classe trabalhadora brasileira. Só por isso, já tem o meu respeito.)


Paulo Lima - 10/10/2014
A CVRD atual Vale, foi acintosamente leiloada pelos manganos-tucanos, a preço de banana? De quanto terá sido a comissão e para quantos, da "entrega" da oitava maior mineradora do mundo, equipada com moderníssima infra-estrutura, no Maranhão, Pará, Espírito Santo e Minas Gerais? Controlada hoje pelo indiano Arcelor Mittal, seus trabalhadores, na maioria terceirizados, não auferem mais participação dos lucros, e seus salários são infinitamente menores, assim como plano de carreira e tantos outros benefícios sociais. Era um patrimônio nacional, de projeção internacional. gerava além de lucros extraordinários, segurança, confiança: um tesouro equivalente a Petrobrás. Soberania nacional não consta no dicionário dos doutores tucanos. São bem informados, formados mas deformados: o bem comum eles desconhecem, da mesma maneira que desprezam o brasileiro comum. Todos pequenos herdeiros,classe média, roubam para deixar maior herança,vergonhosa, milionária. Roubar por fome, até Jesus perdoou, o bom ladrão; mas roubar por luxo, é fatal, em qualquer nação. Tal deformação não passará no Brasil. Não somos santos, nem ladrões. O Brasil é de brasileiros, e não de ne tinhos, sem juizo, nem valor, como o Aécio aviador.


Antonio Carlos - 10/10/2014
Avançar ou regredir; isso para mim ficou tão claro vendo o programa da Miriam Leitão ontem! Um fraga falando meio constrangido diante de um Mantega altivo. Não dá para criticar o que está certo!, essa era a missão de Fraga mas é muito difícil dissimular .


José Carlos Vieira Filho - 10/10/2014
"É um divisor histórico. Local e global"

Põe global nisso!

Veja o caso da crise na Alemanha. Seu maior parceiro comercial era a Russia. Por chantagem americana embarcou na loucura das sanções econômicas contra esta, e perdeu cerca de 30% de seu mercado de exportações.

Não podemos esquecer que o núcleo da crise á a área dominada pelo dolar e que a saída para essa crise sem fim está nas economias da eurásia, sem união européia ( a única saída possível para a Alemanha é se integrar aos BRICS) e AL.

Aí entra o divisor, e a estratégia americana: sem o Brasil, a integração da América Latina vai pro ralo, sem o Brasil integrado à AL os BRICs vão junto.

O outro lado é uma Quinta Coluna es escala global.


Emílio Nolasco de Carvalho - 10/10/2014
Precisamos neutralizar com urgência a investida atual da grande mídia no caso Petrobrás. E isso não pode se dar anulando os vacilos do PT, mas lembrando que já havia corrupção na Petrobrás antes do Lula e, principalmente, lembrando como esta grande mídia fazia (e faz hoje, descaradamente!) uma cortina de fumaça com as informações e uma filtragem sistemática das pautas para proteger o PSDB. Essa campanha do medo anti-PT não pode ser menosprezada pela mídia alternativos. Eles estão explorando a dimensão (i)moral do PT e da Dilma e estão mirando o público menos informado. Para uma grande parte da população a questão moral pode ser definidora do voto.


Emílio Nolasco de Carvalho - 10/10/2014
Precisamos neutralizar com urgência a investida atual da grande mídia no caso Petrobrás. E isso não pode se dar anulando os vacilos do PT, mas lembrando que já havia corrupção na Petrobrás antes do Lula e, principalmente, lembrando como esta grande mídia fazia (e faz hoje, descaradamente!) uma cortina de fumaça com as informações e uma filtragem sistemática das pautas para proteger o PSDB. Essa campanha do medo anti-PT não pode ser menosprezada pela mídia alternativos. Eles estão explorando a dimensão (i)moral do PT e da Dilma e estão mirando o público menos informado. Para uma grande parte da população a questão moral pode ser definidora do voto.


Antonio Carlos - 10/10/2014
Avançar ou regredir; isso para mim ficou tão claro vendo o programa da Miriam Leitão ontem! Um fraga falando meio constrangido diante de um Mantega altivo. Não dá para criticar o que está certo!, essa era a missão de Fraga mas é muito difícil dissimular .

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