1 de Setembro de 2016 - 17h47
Para os juízes, o pronunciamento do próprio presidente empossado, Michel Temer, deixa claro que o objetivo do impedimento é a retirada de direitos sociais. Na sua primeira fala após o impeachment em cadeia nacional de rádio e TV, Temer afirmou que o governo não terá como garantir o pagamento das aposentadorias sem uma reforma na Previdência Social e defendeu mudanças nas regras trabalhistas.
"A ALJT considera evidenciado o propósito do golpe parlamentar, na fala do presidente empossado à nação: a desconstrução dos direitos sociais, com a reforma da Previdência e alterações radicais e precarizantes dos direitos trabalhistas", critica a associação de juízes.
A Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho (ALJT) emitiu nota, nesta quinta (1), na qual condena o impeachment de Dilma Rousseff. A entidade classifica o episódio como um "golpe parlamentar" e afirma que é "estarrecedor" que a presidenta eleita tenha sido afastada sem a existência de crime de responsabilidade.
TRT-6
"É de estarrecer que a presidente da República tenha sido condenada na ausência de crime de responsabilidade, fato reconhecido pelos julgadores, quando deixaram de inabilitar a condenada, declarado por senadores, em entrevistas à imprensa, e escancarado no constrangedor pedido de desculpas que fez uma das autoras do pedido de impeachment", diz o texto, assinado pelo presidente da entidade, Hugo Cavalcanti Melo Filho.Hugo Cavalcanti Melo Filho, presidente da ALJT
Para os juízes, o pronunciamento do próprio presidente empossado, Michel Temer, deixa claro que o objetivo do impedimento é a retirada de direitos sociais. Na sua primeira fala após o impeachment em cadeia nacional de rádio e TV, Temer afirmou que o governo não terá como garantir o pagamento das aposentadorias sem uma reforma na Previdência Social e defendeu mudanças nas regras trabalhistas.
"A ALJT considera evidenciado o propósito do golpe parlamentar, na fala do presidente empossado à nação: a desconstrução dos direitos sociais, com a reforma da Previdência e alterações radicais e precarizantes dos direitos trabalhistas", critica a associação de juízes.
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Do Portal Vermelho
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