- Por que a Grécia deve muito?
- Porque os bancos, principalmente alemães, emprestaram muito, para as famílias e para o governo grego...
- Por que, uai?
- Para os gregos comprarem os produtos fabricados na Alemanha, França, contratarem as empresas estrangeiras para fazer obras, uai...
E AGORA, NO PLEBISCITO DE 5 DE JULHO, O POVO GREGO DISSE NÃO!
Que não pagarão juros e dívidas às custas de mais arrocho e corte de direitos dos trabalhadores, do sacrifício da soberania da Grécia, do congelamento da sua economia.
Decisão foi corajoso enfrentamento à lógica perversa do capital financeiro mundial, do neoliberalismo antipovo.
Em resumo, é isso, os banqueiros querem ganhar sem trabalhar, só na especulação, mamando juros, lascando com o povo e arruinando os países.
Na decisão grega não há tergiversação: o povo disse não ao pagamento da dívida com FMI e BCE às custas de seus empregos, arrocho salarial e cortes de direitos.
E a TV quer nos engabelar dizendo que a Grécia é a vilã dessa exploração sem limites...
É preciso sempre duvidar da Globo e do cartel da mídia.
No Brasil, em 2014, a maioria, de 54 milhões de eleitores, votou em Dilma pelas mesmas razões.
Quem criou a crise atual do capitalismo não foi a esquerda; foi a ganância do capital especulativo mundial, que transformou o planeta em um grande cassino, onde muito se joga e pouco se produz; tudo liderado pelos EUA e países centrais da Europa.
Basta de capitalismo sem risco, em que os governos socializam com o povo o prejuízo quando os bancos quebram.
Como o da Grécia, outros governos, entre eles o da presidenta Dilma, estão tomando medidas imediatas para enfrentar a crise capitalista, defender os empregos, a economia e a soberania de cada Nação.
Mas no fundo, para o médio e longo prazo, a alternativa para os trabalhadores e empresas da produção é o socialismo.
Ao inferno com os banqueiros usurários e suas crises pré-fabricadas.
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