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segunda-feira, 13 de maio de 2013

EXÉRCITO USOU NAPALM NO ARAGUAIA

O que é pior: jogar napalm ou anistiar quem jogou napalm ?

Paulo Henrique Amorim
Blog Conversa Afiada

Fonteles (Cláudio, da Comissão Nacional da Verdade- foto 2) também quer tirar a Comissão da caverna

Antes de ler sobre essa notícia revoltante, lembre-se que o Ministro Marco Aurélio (Collor de) Mello disse ao Kennedy Alencar que o Golpe de 1964 foi “um mal necessário”; e que o Supremo anistiou a Lei da Anistia e os lançadores de napalm, em inesquecível relatoria de Eros Grau:

NOVOS DOCUMENTOS AFIRMAM QUE EXÉRCITO USOU NAPALM NO ARAGUAIA

Relatório de 1972 diz terem ocorrido, pelo menos, três bombardeios

BRASÍLIA e RIO – Relatórios da Comissão Nacional da Verdade divulgados nesta quinta-feira atestam que o Estado usou força desproporcional na ação militar de repressão à Guerrilha do Araguaia.

Para a comissão, o Estado promoveu uma eliminação sumária e total dos militantes do PCdoB, que dispunham de armamentos obsoletos para o confronto.

De acordo com um relatório feito em novembro de 1972 pelo tenente-coronel Flarys Guedes Henriques de Araújo, em pelo menos três bombardeios da Guerrilha, o Exército fez uso de napalm.

As missões pretendidas pelo CMP aqui mencionadas no item 1 foram executadas no decorrer das operações; há a acrescentar àquele repertório o bombardeio de três áreas com bombas napalm e de emprego geral, informa o relatório.

Há a comprovação do uso de napalm em três operações. Uma coisa terrível afirmou o conselheiro da Comissão Verdade Cláudio Fonteles, autor dos trabalhos divulgados ontem.

(…)

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Clique aqui para ler “Comparato quer a revisão da Lei da Anistia”.

E aqui para ler “Ustra: Rosa tira Comissão da caverna”.

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NAPALM - o que é

Napalm é um conjunto de líquidos inflamáveis à base de gasolina gelificada, utilizados como armamento militar.

O napalm é na realidade o agente espessante de tais líquidos, que quando misturado com gasolina a transforma num gel pegajoso e incendiário.

Origem

O napalm foi desenvolvido em 1942 durante a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos por uma equipe de químicos da Universidade Harvard liderada por Louis Frieser.

O nome napalm deriva do acrônimo dos nomes dos seus componentes originais, sais de alumínio co-precipitados dos ácidos nafténico e palmítico. Estes sais eram adicionados a substâncias inflamáveis para serem gelificadas.

Um dos maiores problemas dos fluidos incendiários (tais como os usados nos lança-chamas) é que eles salpicam e escorrem muito facilmente devido à sua baixa viscosidade.

Nos Estados Unidos descobriu-se que a gasolina sob a forma de gel aumentava o alcance e a eficiência dos lança-chamas. No entanto, no início da Segunda Guerra Mundial, para se obter gasolina gelificada era necessário usar borracha natural, a qual estava, na altura, sob forte procura e com preço elevado. O napalm veio providenciar uma alternativa mais barata.

O napalm moderno é composto por benzeno e poliestireno, e é conhecido por Napalm-X.

Utilização

O napalm foi usado em lança-chamas e bombas incendiárias pelos Estados Unidos e nações aliadas, para aumentar a eficiência dos líquidos inflamáveis. A substância é formulada para queimar a uma taxa específica e aderir aos materiais. O napalm é misturado com a gasolina gélida (ou gelatinosa) em diferentes proporções para alcançar este objetivo.

Diversos lançadores foram desenvolvidos para seu uso, culminando nas armas lança-chamas utilizadas para atacar os exércitos vietnamitas no fim da década de 1960. Também foi usado contra cidades e vilarejos de civis posteriormente.

Na Segunda Guerra Mundial, as Forças aliadas bombardearam cidades do Japão com bombas incendiárias feitas com napalm. Este tipo de armamento foi usado também pelas Forças armadas dos Estados Unidos contra guerrilhas comunistas na Guerra civil grega, na Coreia, por ocasião da Guerra da Coréia e no Vietnã, Laos e Camboja, durante a Guerra do Vietnã. O governo do México também utilizou napalm em 1960 contra guerrilha de Guerrero. Há notícias, também, de ter sido utilizado por Portugal nas antigas colónias de África, na chamada Guerra Colonial (1961-1974), mais notadamente em Moçambique.

Um outro efeito do napalm em bombas, consiste na desoxigenação do ar envolvente e aumento da concentração de Monóxido de Carbono os quais provocam asfixia. Uma outra utilização do napalm na Guerra do Vietnã consistiu na rápida abertura de clareiras para a aterrissagem de helicópteros.

Também foi usado pelo Exército brasileiro durante a Guerrilha do Araguaia, conforme relatório feito em novembro de 1972 pelo tenente-coronel Flarys Guedes Henriques de Araújo.

Proibição do Uso contra Civis

Em 1980, o uso de armas incendiárias (tais como o Napalm) contra civis foi proibido pelo Protocolo III da "Convenção sobre Proibições e Restrições ao Uso de Certas Armas Convencionais que Podem Ser Consideradas como Excessivamente Lesivas ou Geradoras de Efeitos Indiscriminados" (Convenção da ONU sobre Armas Convencionais).

Entretanto, a Convenção não proíbe o uso de tais armas contra objetivos militares, desde que observadas precauções com vistas a evitar danos colaterais em populações ou bens civis.
(Wikipédia)

* a última foto ilustra o uso de NAPALM pelos EUA na invasão do Vietnã.



























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