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quarta-feira, 24 de abril de 2013
2014, a classe média e a roda da História
Neste 2014 que já vem chegando, estão postas duas alternativas diametralmente opostas: FHC lançou Aécio Neves (PSDB) a Presidente; Lula declarou que a candidata da hora é Dilma.
Deve o Brasil reeleger Dilma, em uma coligação PT/PMDB/PCdoB/PDT/PR/PSB e outros partidos?
Ou deve-se permitir a volta da turma de FHC, os vende-pátria, que quebraram o Brasil 3 vezes e o levaram de joelhos por 3 vezes ao FMI, submetendo a Nação às ordens da especulação financeira internacional, que concentraram renda e promoveram cruel congelamento de salários e exclusão social?
Eduardo Campos ensaia desgarrar-se do bloco de sustentação do Governo Dilma para se apresentar como candidato presidencial, mas nem em seu PSB há pleno acordo quanto a isso. Marina Silva tenta armar sua Rede e o PPS sofre novo surto liquidacionista: fundiu-se com o PMN numa tal Mobilização Democrática, à moda do não-partido, já acostumado à oposição pela direita.
Aposto as fichas em que o Brasil dirá não à volta do neoliberalismo demotucano, da turma da direita, que na década de 90 vendeu na feira, a preço de banana, empresas que eram patrimônio do povo.
Mas setores da chamada classe média ainda estão confusos com o caminho a seguir, pois ainda não perceberam em profundidade as transformações ocorridas nos últimos dez anos.
O que a mídia monopolizada e conservadora ofusca e embaralha, confundindo a classe média, é que, após a eleição de Lula em 2002 o Brasil está vivendo um novo salto civilizatório, com distribuição de renda, aumento salarial progressivo, superação da condição de pobreza para mais de 32 milhões de brasileiros/as, ampliação do ensino público e gratuito - infantil, técnico e universitário. Isso é inédito em 500 anos de Brasil!
Dilma, uma Senhora Presidenta, avança com a redução de tributos e da conta de luz, construção de mais de 2 milhões de moradias para a vida digna dos trabalhadores, aumento de investimentos em infraestrutura, preparação da Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016, eventos grandiosos que projetarão ainda mais o Brasil e seu povo no cenário das nações.
Com Dilma o Brasil está mais forte, mais soberano, já é a 6a economia mundial (PIB de U$ 2,396 trilhões em 2012), seus trabalhadores tem emprego e o setor empresarial tem perspectivas, com crédito e níveis de consumo interno sustentáveis, graças ao imenso crescimento do mercado interno promovido pelas políticas públicas de Lula/Dilma. A previsão é de que em 2016 o Brasil se torne a 5a economia do planeta, deixando a França para trás.
E ainda vem gente, por desavisada ou má-fé, com a conversa boba de que nada mudou, que as atuais políticas são continuidade dos anos 90!
Isso é farsa, mentira e hipocrisia de uma elite má e perversa (não se confunda: esses são os ricos, não a classe média) que não suporta ver que o Brasil está dando certo, que não tolera que as verbas públicas que antes abocanhavam agora sejam destinadas a programas sociais, educacionais e de saúde pública; para livrar da pobreza milhões de brasileiros e brasileiras.
Tanto as políticas econômicas e sociais de agora são diferentes que economistas de alta plumagem, os mesmos da época dos desvarios neoliberais do tucanato na década de 90, vem propor o aumento de juros e aumento da taxa de desemprego, como receita para impedir a inflação. Na verdade, o que querem é aumentar o ganho dos que vivem da especulação financeira.
A classe média não tem por que se integrar a essa corrente conservadora, elitista e egoísta, que, na ponta do lápis, não representa os seus interesses. (confira nos gráficos abaixo).
Em geral a roda da história gira para a frente, mas pode rodar pra trás em certos momentos, como em 1964, quando a a elite econômica, militares e os interesses geopolíticos do imperialismo dos EUA manipularam e usaram a classe média como massa de manobra para dar o golpe e implantar a criminosa ditadura que durou 21 anos. O mote era: corrupção, defesa da família e da propriedade, o perigo da comunização. A direita cansada repete agora praticamente os mesmos bordões, como canto de sereia para atrair, novamente, a classe média!
Hoje, Dilma governa para a maioria do povo, e essa maioria pode reelegê-la em 2014, a bem de um Brasil mais desenvolvido, com progresso social, valorização do trabalho e da produção, redução dos juros, avanço na distribuição de renda, sustentabilidade ambiental e respeito aos direitos humanos e das minorias.
*Luiz Carlos Orro
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